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Sobre o livro

Água viva foi publicado pela primeira vez em 1973 pela editora Artenova. Considerada pela própria autora como uma obra de ficção, alguns críticos entendem que o livro não tem um gênero literário definido, perpassando os gêneros de romance, ensaio e poesia. Escrito em 1971 sob o título Objeto gritante, o manuscrito foi reelaborado e editado por Clarice Lispector, dando origem, em 1973, à obra Água viva. Nesse livro, a autora subverte a estrutura tradicional do romance, construindo uma narrativa fluida e fragmentária, na qual ideias, imagens e sensações se entrelaçam em um fluxo contínuo de pensamento.

Descrita por alguns teóricos como um poema em prosa, uma obra sem enredo convencional ou um “romance sem romance”, Água viva desafia essas categorias narrativas ao apresentar uma voz que fala do instante, do tempo, do espaço e da criação – não para explicá-los, mas para experimentá-los. A narradora, uma pintora solitária, conduz o leitor por um percurso sensorial e pulsante, no qual a linguagem se transforma em matéria viva. Mais do que contar uma história, o texto encarna o movimento da consciência em estado de desvelamento, propondo uma escrita que pulsa no ritmo do pensamento e da vida. Como diz a obra: “Escrevo ao correr das palavras”. A escrita não narra uma história, mas se desenha, vibrando e criando o presente.

Sobre o livro

Água viva foi publicado pela primeira vez em 1973 pela editora Artenova. Considerada pela própria autora como uma obra de ficção, alguns críticos entendem que o livro não tem um gênero literário definido, perpassando os gêneros de romance, ensaio e poesia. Escrito em 1971 sob o título Objeto gritante, o manuscrito foi reelaborado e editado por Clarice Lispector, dando origem, em 1973, à obra Água viva. Nesse livro, a autora subverte a estrutura tradicional do romance, construindo uma narrativa fluida e fragmentária, na qual ideias, imagens e sensações se entrelaçam em um fluxo contínuo de pensamento.
Descrita por alguns teóricos como um poema em prosa, uma obra sem enredo convencional ou um “romance sem romance”, Água viva desafia essas categorias narrativas ao apresentar uma voz que fala do instante, do tempo, do espaço e da criação – não para explicá-los, mas para experimentá-los. A narradora, uma pintora solitária, conduz o leitor por um percurso sensorial e pulsante, no qual a linguagem se transforma em matéria viva. Mais do que contar uma história, o texto encarna o movimento da consciência em estado de desvelamento, propondo uma escrita que pulsa no ritmo do pensamento e da vida. Como diz a obra: “Escrevo ao correr das palavras”. A escrita não narra uma história, mas se desenha, vibrando e criando o presente.

Clarice Lispector

Clarice Lispector (1920–1977) foi uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira do século 20. Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, destacou-se por uma obra marcada pela linguagem introspectiva, sensível e inovadora. Sua escrita explora os dilemas existenciais, o cotidiano e a subjetividade, com estilo profundamente original.

Em romances, contos e crônicas, Clarice escreveu como quem escuta o indizível – uma linguagem rarefeita, feita de pausas, lampejos e abismos. Perto do coração selvagem (1943), A paixão segundo G.H. (1964) e A hora da estrela (1977) são algumas de suas obras mais célebres.

Clarice Lispector

Clarice Lispector (1920–1977) foi uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira do século 20. Nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, destacou-se por uma obra marcada pela linguagem introspectiva, sensível e inovadora. Sua escrita explora os dilemas existenciais, o cotidiano e a subjetividade, com estilo profundamente original.
Em romances, contos e crônicas, Clarice escreveu como quem escuta o indizível – uma linguagem rarefeita, feita de pausas, lampejos e abismos. Perto do coração selvagem (1943), A paixão segundo G.H. (1964) e A hora da estrela (1977) são algumas de suas obras mais célebres.

Principais publicações de Água viva

 Editora Artenova, 1973.
 Editora Rocco, 1998.
 Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Editora Rocco, 2019.

Principais publicações de Água viva

  Editora Artenova, 1973.
  Editora Rocco, 1998.
  Edição com manuscritos e ensaios inéditos. Editora Rocco, 2019.