Meu nome é Giovanna Cianelli, e, toda semana, você vai receber uma playlist com músicas selecionadas a partir da minha pesquisa musical. A ideia é explorar sons de diferentes países, gêneros e épocas.
Abrimos a playlist com
Branko Mataja e seu dreamy folk inspirado em canções tradicionais da Iugoslávia. Branko montou seu primeiro violão aos 10 anos, mas a vida foi intensa desde cedo: ainda adolescente, foi preso pelos alemães e enviado para um campo de trabalho durante a Segunda Guerra. Depois da libertação, começou a vender chocolates e cigarros em bases norte-americanas, além de tocar em clubes pequenos. Passou um tempo como refugiado em Londres e, já adulto, se mudou para Los Angeles, onde construiu violões para grandes nomes da música, como Johnny Cash. Tem uma matéria no
The Guardian sobre o artista que vale a leitura
aqui (em inglês).
Continuando na vibe ~dreamy, a próxima música é “Dream Alone” de Artie Garr – uma baladinha de 1959. O músico tinha apenas 18 anos na data do lançamento dessa música, e esse é o início da carreira de um artista muito célebre: Artie é Art Garfunkel, da dupla Simon & Garfunkel, que compôs clássicos como “Mrs. Robinson”.
Depois vem uma pérola nacional: “Batata Frita, o ladrão de bicicleta”, do genial Tim Maia. A música conta a história do juiz boa-praça que aliviou os crimes de Batata Frita. Amo essa.
Na sequência, temos "Orín", uma música linda de Ubiratan Marques & Orquestra Afrosinfônica. Esse som faz parte do disco Orín – A língua dos anjos, lançado em 2020 pela Três Selos.
"Computer Love" vem direto de 1985, trazendo aquele clima de amor virtual com a assinatura da banda Zapp. Inclusive, recomendo assistir a apresentação deles no Love Train:
